Estudos Bíblicos

Cap 10 - Um Guia de Estudo para o Livro de Êxodo

Cap 10 - Um Guia de Estudo para o Livro de Êxodo

Êxodo 8

Introdução

Neste capítulo temos as pragas das rãs, piolhos e moscas. Deus cumpriu os seguintes propósitos ao enviar estas pragas:

1. Cada praga era um julgamento sobre os deuses do Egito (Números 33:4).

2. Estes sinais deram a Israel uma base futura para confiança em Deus (Deuteronômio 7:17-19).

3. O Egito foi julgado pelo tratamento dado a Israel (Gênesis 12:3, 15:14). Estas pragas nos fazem lembrar do julgamento que Deus realizará sobre o mundo durante a Grande Tribulação (Apocalipse 6-19).

4. O nome de Deus foi exaltado (Êxodo 9:16).

I. As Rãs – versículos 1-6

É a maneira de Deus de usar um instrumento tão fraco e aparentemente ridículo para julgar esta grande nação (I Coríntios 1:27-28). Foi como se Deus quisesse mostrar o seu desprezo do poder humano (Salmo 107:40-43). Os Egípcios eram um povo muito limpo e esmerado. Esta praga deve ter feito a vida ser um fardo a ser suportado com desgosto.

II. Os Magos – versículo 7

Tudo o que o diabo pode fazer é adicionar mais problemas á este mundo. Na primeira praga, mais sangue e aqui mais rãs. Isto nos faz lembrar dos modernos curandeiros que pegam o dinheiro das pessoas e criam mais confusão na mente daqueles que já se encontram doentes.

III. O Desespero do Faraó – versículos 8-11

Faraó é convencido de que somente Deus é quem pode remover este julgamento. Ele é humilhado á uma temporária submissão. Moisés deve ser elogiado por suas palavras aqui. Ele faz questão de assegurar de que Deus receba todo o crédito. Ele permita ao Faraó escolher o tempo para a remoção das rãs para que todos saibam que isto não foi um evento natural, mas sobrenatural.

IV. Faraó Endurecido – versículos 12-15

Os milagres sozinhos nunca mudam o coração. Tão logo a praga foi removida, Faraó novamente endureceu o seu coração. Perceba o efeito passageiro que as guerras e desastres têm sobre as pessoas de hoje.

V. Os Piolhos – versículos 16-19

Esta praga, como as duas anteriores, veio sem aviso. Novamente podemos ver com que desprezo Deus trata o poder humano ao usar piolhos como uma forma de julgamento (Salmo 2:4).

Aqui os magos e sacerdotes são humilhados. Os magos não puderam duplicar o julgamento e confessaram que isto era o dedo de Deus. Depois disto, nós não ouvimos mais nada a respeito deles (compare isto com Números 23:23). A história nos conta que os sacerdotes raparam a cabeça e o corpo para evitar esta praga suja. Sob esta praga, todos os lideres religiosos do Egito devem ter sidos considerados impuros de mais para realizarem seus ritos.

VI. As Moscas – versículos 20-24

Que destrutivo e desgostoso julgamento. A vida deve ter se tornado insuportável. Note que em cada praga havia uma prova de que Deus é quem estava atuando. As rãs foram removidas no tempo escolhido pelo Faraó. Os magos não puderam duplicar o milagre dos piolhos. Nesta praga a terra de Gósen é poupada do enxame de moscas. Isto revela o completo controle de Deus sobre as circunstâncias e o cuidado com o Seu povo. Faraó não deve pensar que Deus não pode destruir o Egito sem destruir o Seu povo também. Talvez ele estivesse contando com isso como um fator de que Deus não iria tão longe em seu julgamento com o Egito.

VII. Faraó Barganha Fraudulosamente – versículos 25-32

Faraó estava tão humilhado pelas moscas que começa a negociar os termos de sua rendição. Primeiramente ele faz uma oferta para que Israel adore dentro das fronteiras do Egito. Moisés a recusa. Os sacrifícios de Israel iriam provocar á ira aos Egípcios e colocaria Israel em uma posição perigosa. Faraó então oferece á Israel ir para o deserto, caso eles ficassem bem próximos.

Podemos ver no Faraó uma ilustração do fato de que o temor sozinho nunca produz o verdadeiro e permanente arrependimento. Somente alguém convencido pelo Espírito Santo é que está verdadeiramente arrependido (II Coríntios 7:10). Moisés avisa Faraó, mas tão logo as moscas são removidas, ele endurece o coração e quebra a sua promessa. Todos homens por natureza se comportam da mesma maneira.

 

Autor: Pr Ron Crisp
Tradução: Eduardo Alves Cadete 07-03
Revisão: Calvin Gardner 09-03
Fonte: www.palavraprudente.com.br




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